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Porto Alegre é Top 5 entre as capitais da América Latina com ecossistemas de inovação emergentes
Porto Alegre é uma das cinco capitais com ecossistemas de inovação emergentes mais promissores da América Latina, segundo o Global Startup Ecosystem Report 2023. A conquista não veio em vão: a capital gaúcha tem sido palco de diversas iniciativas que transformaram a cidade em um ambiente acolhedor às startups e às tecnologias disruptivas, atraindo até um dos maiores encontros globais de inovação, o South Summit.
O Instituto Caldeira é outro fruto desse movimento, ambos acelerados pelo Pacto Alegre, acordo firmado em 2018 entre universidades, empresas, poder público e sociedade civil e que já preconizava um ecossistema de inovação na capital gaúcha.
O levantamento que colocou Porto Alegre no Top 5, realizado pela Startup Genome, é considerado um dos estudos mais abrangentes sobre ecossistemas de startups do mundo, com análise de dados de mais de 3,5 milhões de empresas do ramo. No ranking latino-americano também despontam Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte e Monterrey (México).
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Para a secretária de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sict) do Rio Grande do Sul, Simone Stülp, a posição que Porto Alegre ocupa, como uma das cidades mais atrativas para startups, é reflexo de uma série de iniciativas e programas que vêm sendo desenvolvidos nos últimos anos, com mobilização da quádrupla hélice gaúcha.
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“O programa Inova RS, por exemplo, disseminou a inovação em todo o território gaúcho e também é aplicado em projetos em Porto Alegre, onde temos instituições de ensino e pesquisa e parques tecnológicos de ponta, reconhecidos internacionalmente.”
Outro potencializador do ecossistema de inovação na capital gaúcha foi a chegada do South Summit Brazil em Porto Alegre, evento correalizado pelo governo do Estado, por dois anos consecutivos, no Cais Mauá – e cuja continuidade está garantida por mais quatro edições. “O South Summit é o grande encontro do ecossistema de inovação global. São três dias que reverberam o ano todo por meio de conexões, financiamentos e ideias que surgem em uma programação efervescente”, diz Simone.
O secretário de Inovação de Porto Alegre, Luiz Carlos Pinto da Silva Filho, acrescenta outras iniciativas que têm colocado a capital no mapa da inovação. Entre elas, o Pacto Alegre foi fundamental para mudar o mindset da cidade, que passou a adotar um viés mais colaborativo, com uma agenda coletiva na busca por soluções fora da caixa e aceleração de startups.
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“Conversamos frequentemente com todos os atores do ecossistema. Esse alinhamento é o que fascina qualquer um que nos visita e foi assim que mudamos a mentalidade de Porto Alegre. Hoje, se faz tudo em conjunto quando o assunto é inovação. É a mágica do Pacto”, comenta Luiz Carlos.
Ele também destaca a ebulição criada pelo Instituto Caldeira na cidade e a divulgação do RS-Tech, levantamento que mapeia as startups gaúchas, realizado a partir da parceria entre o Caldeira e o Governo do Estado, com o apoio do SebraeX, Reginp e AGS.
Inovação latina-americana
A América Latina experimentou um aumento de 143% no valor da Série B+ no entre 2018 e 2022, embora haja em resfriamento no mercado de startups na região, mostra Global Startup Ecosystem Report 2023
Em 2022, o financiamento de capital de risco caiu na América Latina após um ano de tremendo crescimento em 2021. A região experimentou uma queda de 5% no valor do financiamento em estágio inicial e uma queda de 72% no valor do financiamento da Série B+.
No entanto, o financiamento total para 2022 ainda excedeu o de todos os anos rastreados antes de 2021, indicando que a região está se saindo bem no longo prazo.
Entre os Top Five Ecossistemas da América Latina, o ranking tem São Paulo, Cidade do México, Buenos Aires, Santiago-Valparaiso e Bogotá. Em 26º lugar, São Paulo é o único ecossistema da América Latina entre os 30 primeiros globais. É o lar da fintech de maior valor da região, o Nubank, que saiu em um IPO de US$ 41,5 bilhões em 2021. De 2020 a 2023, o ecossistema subiu quatro posições.
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