Missão do Caldeira a NYC e Washington aumenta perspectiva de captação de recursos
Focada em captar recursos para a reconstrução do Instituto Caldeira após as enchentes de maio, além de fortalecer o acesso à educação através de investimentos e parcerias internacionais, a missão do Instituto Caldeira a Nova York e Washington D.C., nos Estados Unidos, gerou diversas conexões que podem contribuir com o fortalecimento da comunidade Caldeira.
O diretor executivo do Caldeira, Pedro Valério, e o diretor do Campus Caldeira, Felipe Amaral, apresentaram, durante o encontro com o comitê da Brazil Foundation, os desafios enfrentados pelo instituto após as cheias que atingiram o Rio Grande do Sul. Além disso, discutiram a globalização das atividades do Caldeira, que busca ampliar seu impacto através de parcerias internacionais.
Em Nova York, a equipe participou de um café da manhã com o conselho da Brazil Foundation, uma organização filantrópica que apoia projetos sociais no Brasil através de parcerias e doações internacionais.
No encontro, eles apresentaram a atual situação do Instituto Caldeira após as enchentes e expuseram os novos projetos de reconstrução e expansão das iniciativas educacionais.
Durante o evento, foi discutida a criação de um fundo específico com a Brazil Foundation, destinado a captar recursos internacionais para apoiar os programas do Campus.
“Criamos um fundo com a Brazil Foundation que irá possibilitar a ampliação do impacto dos nossos programas e receber doações internacionais”, explica Felipe Amaral.
A parceria com a instituição não é nova. No ano passado, o instituto já havia visitado a fundação em Nova York e, desde então, vem trabalhando em conjunto para fortalecer os laços e aumentar as possibilidades de captação de recursos.
Agora, com o novo fundo, espera-se que o apoio financeiro recebido possa não apenas reparar os danos causados pelas enchentes, mas também permitir a implementação de novos projetos que beneficiem diretamente a comunidade local.
Ainda na cidade, os diretores tiveram reuniões estratégicas com representantes da prefeitura da cidade, incluindo um encontro com a vice-prefeita para iniciativas estratégicas de Nova York, Ana Almanzar, e o Commissioner Keith Howard, do Departamento de Juventude e Desenvolvimento Comunitário de Nova York.
A pauta do encontro foi um benchmarking sobre o programa Summer Job, que emprega 100 mil jovens anualmente na cidade americana e serviu como inspiração para uma iniciativa similar que o Caldeira está à frente, junto com o Governo do Estado e Consulado Americano.
Summer Jobs
Durante a viagem, Felipe Amaral destacou a importância do programa Summer Jobs, uma iniciativa que visa combater a evasão escolar no Ensino Médio e oferecer oportunidades de emprego para jovens.
No ano passado, estivemos em Nova York, junto com a secretária de educação do RS, Raquel Teixeira, e conhecemos o programa de emprego de jovens. Ficamos tão impressionados que, em parceria com o consulado americano no Rio Grande do Sul, decidimos implementar um projeto piloto no mesmo modelo.
O programa Summer Jobs, inspirado no modelo do Summer Youth Employment Program (SYEP) de Nova York, começa em setembro no Rio Grande do Sul, em colaboração com a Secretaria de Educação e o Consulado dos Estados Unidos. A iniciativa selecionará 100 alunos do 2º ano do ensino médio de escolas públicas, dos quais 50 serão escolhidos para estágios de verão. “Isso vai garantir que esses jovens tenham uma experiência de trabalho real, além de possibilitar uma renda a eles”, afirma Amaral.
A agenda ocorreu na prefeitura de Nova York, “Eles ficaram impressionados porque a gente disse que faria acontecer e fizemos”, relata. De concreto, o Instituto garantiu que há planos para enviar 10 alunos brasileiros para participar do programa de emprego em Nova York no próximo ano, proporcionando uma experiência internacional única.
Outro destaque da missão foi a participação no Horizons, organizada pela Jobs for the Future (JFF), que é o principal evento da organização e um marco na discussão sobre o futuro do trabalho e da educação.
Horizons em Washington D.C.
Em Washington, o Horizons reuniu as principais instituições de educação com foco em empregabilidade e empresas de tecnologia, incluindo IBM e Google, além de universidades, escolas, poder público e instituições filantrópicas.
O evento é uma plataforma para discutir e desenvolver políticas públicas e parcerias público-privadas que visam melhorar a formação de pessoas para o mercado de trabalho e criar novas oportunidades de emprego.
Foi uma oportunidade única para entender as tendências globais e trazer essas ideias para aplicarmos em nossos programas no Instituto Caldeira.
A JFF, organizadora do evento, tem como objetivo transformar a força de trabalho americana e ajudar 75 milhões de pessoas a conseguirem empregos qualificados. Durante o evento, os representantes do Instituto Caldeira puderam compartilhar suas experiências e também aprender com as melhores práticas de outras instituições.
“Nosso objetivo é criar no Rio Grande do Sul um polo de formação de talentos, atraindo investimentos e empresas para a região, e esse encontro nos proporcionou insights valiosos para alcançar essa meta”, conclui Amaral.