Inovação e comunidade: a parceria que levou a Olympikus ao topo das corridas

Inovação e comunidade levam a Olympikus ao topo das corridas

Uma marca brasileira ocupando a primeira posição de tênis mais utilizado por corredores do País no aplicativo Strava em 2023? Tecnologia nacional desbancando gigantes globais na Maratona Internacional de São Paulo? Sim, é possível. E este é o resultado da Olympikus, marca que, nos últimos cinco anos, inovou – e continua trabalhando – para conquistar o coração dos atletas. 

Nós criamos experiências e trouxemos a comunidade da corrida para cocriar com a gente”, contou Márcio Callage, CMO da Vulcabras, que tem a Olympikus como uma das suas grandes marcas. Em painel que ocorreu na Semana Caldeira, ele falou sobre o sucesso dos últimos lançamentos, em especial do tênis Corre 3. 

Para efeitos de comparação, ele apresentou dados que revelam que,  em 2022, apenas 6% dos corredores da Maratona Internacional de São Paulo utilizavam Olympikus na competição. Em 2024, essa porcentagem saltou para 22%, superando a Nike, que tem perdido espaço. “Nosso crescimento é exponencial; crescemos 20, 30 vezes nos últimos três anos”, comemorou Callage. O CMO destacou, ainda, que isso comprova que o trabalho realizado ao longo desse período faz sentido para as pessoas.

Mas, afinal, como “fazer sentido para as pessoas” se transformou em uma realidade concreta para a marca? Bem, segundo Callage, a estratégia que mudou o destino da Olympikus e que fez com que lojas que antes não vendiam os tênis da marca abrissem suas portas, foi baseada em quatro passos: escutar, testar, ajustar e entregar. “Chamamos corredores, engenheiros, jornalistas.  Fizemos tudo para criar o melhor tênis de corrida feito no Brasil”, explicou.

Depois de pronto, o Corre 3 foi reconhecido pela comunidade, que, além de ter ajudado a desenvolver o tênis com todas as necessidades dos atletas, ainda foi a grande divulgadora da marca. Em poucos dias, o produto esgotou em diversas lojas. “Isso mostra o valor que a gente dá para a comunidade. Foi um novo jeito de nos conectar com o público. Nós percebemos que existia espaço para entregar um produto de excelente qualidade por um preço justo. Melhoramos o produto, o marketing e aumentamos as vendas. Nosso negócio não é vender tênis barato, mas com o melhor custo-benefício”, refletiu Callage durante o painel.

Por isso, como lição deste case, que mudou o status do  tênis de corrida fabricado no Brasil, elevando o País a outro patamar no segmento, Callage afirmou que “definir é limitar”. Na visão dele, tudo está aí para ser questionado. “A resposta certa de hoje não é a resposta certa de amanhã; esse trabalho com a comunidade não existiria a partir de caminhos mais tradicionais”, disse. E se não fosse assim, a  marca não estaria hoje no topo das corridas. 

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