Caldeira inicia 2024 com novos espaços e iniciativas inéditas, como o Observatório Caldeira
A comunidade Caldeira está entrando em 2024 com a ampliação do seu hub físico, novos espaços de convivência e iniciativas inéditas para medir a potência do ecossistema de inovação no Rio Grande do Sul e explorar novos mercados.
Ainda em 2023, foi entregue a conclusão do 3ª andar do Instituto Caldeira, com capacidade de abrigar novas empresas residentes e projetos ambiciosos. Dentre eles, a sede do cluster da indústria gaúcha de jogos eletrônicos, que conta com uma Arena Gamer com showroom permanente dos jogos desenvolvidos pelas empresas locais.
O 3º andar do Caldeira ocupa 3 mil m² dos 22 mil m² de todo o complexo e vai abrigar 26 empresas, 48 posições de coworking, uma nova arquibancada para eventos, além de uma área para café, salas de reunião fechadas e abertas, e uma sala de design thinking, o DSPACE.
Uma das novas instituições residentes é o DetranRS. O órgão passa a usar o hub como uma espécie de Laboratório de Inovação, afirma o diretor-geral, Mauro Caobelli. “Espero que a nossa equipe traga para cá muita vontade de criar e ousar. Que o espaço nos proporcione um lugar para pensar algo diferente. Espero que seja um ambiente feliz e criativo”, disse Caobelli.
Para Fernando Casagranda, sócio da Tecnoflex, a ocupação da empresa no 3º andar tem como objetivo fomentar parcerias e estar atento aos movimentos do ecossistema de inovação:
“Firmamos duas parcerias desde a nossa chegada, uma delas com uma empresa que também estará neste mesmo andar”, expica.
Além dos relacionamentos comerciais, comenta, o espaço tem permitido às pessoas que trabalham na sede o convívio num ambiente que transpira inovação e os acolhe com instalações modernas e confortáveis, que estimulam a criatividade e a convivência em grupo.
“Em termos de recursos físicos do 3º pavimento, as empresas têm tudo o que precisam para escalar seus negócios, participar de eventos e gerar bem-estar para seus colaboradores”, reforça Delmonte Friedrich, CEO da Stakecare, empresa residente do novo espaço.
Observatório Caldeira
Uma das iniciativas que passa a ocupar o novo pavimento é o Observatório Caldeira, a plataforma de fomento da cultura de dados sobre o ecossistema de inovação do Estado, que conta com a parceria de empresas, prefeituras, instituições e outros hubs de inovação gaúcho.
Há uma grande necessidade de compilar mais dados sobre a Nova Economia. O Observatório se propõe a ser uma plataforma compartilhada de dados, com a intenção de orientar políticas públicas a partir de informações fundamentadas.
Já para o setor privado, o Observatório Caldeira serve para basear as estratégias das empresas a partir de dados e ampliar o uso de IA.
As atividades do Observatório, que conta com a correalização e parceria técnica do Business Analytics Hub (BAH), são divididas em 3 eixos:
Inovação urbana: utilizando análises avançadas de dados, desenvolvemos soluções inovadoras nos campos da economia, saúde e segurança, contribuindo para o progresso urbano. Estratégias baseadas em dados são empregadas para projetar transformações significativas no ambiente urbano.
Ecossistema Empreendedor: A interseção entre academia e mercado no uso de dados reforça nosso ecossistema empreendedor. A análise de dados é essencial para descobrir tendências e oportunidades, incentivando um ambiente de negócios ágil e inovador.
Educação: O observatório promove a sinergia entre academia e mercado, realçando programas voltados ao ensino de Data Science e Business Analytics. Esta metodologia assegura uma educação alinhada às demandas de mercado, fundamentada em análise e ciência de dados, preparando eficazmente a nova geração.
ClustergameRS
A iniciativa do ClustergameRS também está sediada no 3º piso da sede do Caldeira, com uma infraestrutura de ponta para instalação de empresas. O Cluster contará com espaço de coworking, arena gamer, estrutura para eventos e muito mais para atrair desenvolvedores a esse novo QG.
“O RS tem potencial estabelecido e um caminho já trilhado, mas agora, com essa aproximação entre os diferentes atores em uma infraestrutura física, nós queremos ganhar o mundo!”, disse a secretária estadual de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sict), Simone Stülp, durante o anúncio da nova sede.
A criação do Clustergamers nasceu de um projeto da Universidade Feevale, em parceria com o Instituto Caldeira, e financiado pela Fapergs, fundação estadual de fomento à pesquisa.
Segundo o idealizador do projeto, Cristiano Max, coordenador do mestrado em Indústria Criativa da Feevale, a possibilidade da indústria dos games ter uma base física para realizar eventos e trocas de experiência dá mais motivação, gera mais negócios e pode ampliar o número de desenvolvedoras gaúchas. “Esse sentimento de comunidade é muito importante para a autoestima do setor”.