Missão Canadá: Caldeira visita 2º maior cluster tecnológico da América do Norte

Próxima parada: Canadá, o maior cluster de tecnologia na América do Norte depois do Vale do Silício. Com uma estratégia cada vez maior de conexão com ecossistemas globais de inovação, o Instituto Caldeira aterrissa em junho em um dos países mais amigáveis aos estrangeiros e um dos pólos de inovação mais relevantes do mundo. O país conta hoje com diversos programas para atração de startups, mais de 200 incubadoras e 15 mil empresas de tecnologia. 

A Meta, que é uma das fundadoras do hub de inovação gaúcho e possui uma unidade em Waterloo, é a organizadora da missão. Junto com o time do Caldeira, estará acompanhando um grupo de empresários para uma imersão completa ao país mais ao norte do continente, em busca de sinergias, inspiração e oportunidades de negócios. 

“O Canadá é muito acolhedor para empresas que buscam se internacionalizar e o Caldeira quer abrir essas portas para empresários gaúchos que querem fazer negócios na América do Norte. Queremos aprender como o modelo de desenvolvimento canadense foi pensado e conectar as startups da nossa comunidade com os programas de fomento locais”, comenta Carolina Cavalheiro, head de Negócios e Comunidade do Instituto Caldeira. 

A saída está marcada para 25 de junho. Serão 6 dias de visita ao país, e no roteiro da viagem esta participação de todos empresários no Collision, em um dos principais eventos da indústria tecnológica no mundo, responsável por ‘antecipar várias tecnologias ao mercado’.

Corredor Toronto-Waterloo

Outro objetivo da Missão Canadá é conhecer a pujança do Corredor Toronto-Waterloo, cluster de tecnologia que vem crescendo em patamares superiores aos do Vale do Silício, na Califórnia. Além de ser um polo totalmente plural, com 25% da força de trabalho especializada de outros países, a região já cresce 350% mais rápido em número de trabalhadores em tecnologia do que os EUA.

As empresas dessa região lideram setores como Inteligência Artificial, Fintech, Healthtech, Sustentabilidade E Cidades Inteligentes

O Corredor Toronto-Waterloo fica próximo a diversos laboratórios de empresas e centros acadêmicos, como a Universidade de Toronto, famosa pela descoberta da insulina e das células-tronco. “Nós encontramos uma grama verde para plantar nossas conexões e isso tem dado muito certo”, celebra Tassia Skolaude, CMO da Meta.

A Meta tem hoje mais de 30 grandes clientes no Canadá, entre eles a Maple Leaf Sports & Entertainment, dona do Toronto Raptors, principal time canadenese na NBA. 

“A decisão pelo Canadá dentro dos nossos planos de internacionalização foi quase óbvia, pois entendemos que há um movimento no mercado de tecnologia de migração do Vale do Silício para outros pólos de inovação, especialmente o canadense”, diz a CMO.

Para as relações entre empresas brasileiras e do Canadá, outra vantagem é o fuso horário de uma ou duas horas de diferença, dependendo da época do ano, o que facilita operações envolvendo escritórios em ambos países. Além disso, 25% da força de trabalho no Canadá é estrangeira. 

Ecossistema de inovação

De acordo com o StartupBlink, o cenário de desenvolvimento de startups no Canadá é pujante e o país é o 4º ecossistema de startups mais desenvolvido do mundo, atrás apenas de Israel, Reino Unido e EUA. O crescimento desse ambiente está muito ligado aos programas de incentivos do governo, como o Startup Visa, isenções fiscais para tecnologia e atração de grandes fundos de investimentos de capital de risco.

Além do Corredor Toronto – Waterloo, outros pólos de inovação ganham destaque no país, como Vancouver e Montreal. No cenário de startups, Toronto também abriga o MaRS Discovery District, o maior hub de inovação urbano do mundo, criado para desenvolver e fomentar pesquisas e inovações para empresas de tecnologia.

O Canadá hoje:

Possui mais de 15 mil empresas de tecnologia;

Cresce 350% mais rápido em número de trabalhadores em tecnologia do que os EUA;

Possui mais de 200 incubadoras.

Roteiro da Missão

Antes dos empresários saírem do Brasil vai rolar uma conversa com cada um focada em entender as dores desses negócios, em que estágio de tecnologia estão e suas expectativas com a Missão ao Canadá. A ideia é fazer um diagnóstico de todas empresas que vão embarcar.

Em cima da conversa com empresários, a Meta vai construir, de fato, a missão, buscando quem são as melhores conexões no Canadá de acordo com o que os negócios brasileiros buscam. A Meta também busca conectar seus clientes no Brasil e no Canadá para trocas. 

Durante dois dias da viagem, 27 e 28 de junho, os empresários vão ganhar credenciais para acompanhar a feira Collision. Nos outros dias, participarão de encontros com empresários locais e empresários de inovação.

Como eles têm acesso a todos dias de Collision, os empresários também poderão optar por acompanhar mais dias do evento. Para as startups que vão participar da missão, também estão sendo planejadas algumas conversas com a nova geração de empreendedores e investidores locais. 

Na volta da missão será feito um balanço das atividades para medir a eficiência dos encontros.

Collision, as olímpiadas da tecnologia

Um dos mais expressivos eventos da indústria tecnológica, conhecido como olimpíadas da tecnologia, o Collison reúne os principais speakers e empresários da nova economia para falar sobre o futuro da inovação e antecipar insights sobre as mudanças de mercado. Dos mesmos criadores do Web Summit, Collision começou em 2014 no Vale do Silício e migrou para o Canadá em 2019, em razão do crescimento do país no mapa da inovação. 

Para a edição de 2023, são esperados mais de 40 mil participantes de cerca de 140 países. Com speakers anteriores como Brad Smith, Presidente da Microsoft, e Kate Brandt, Sustainability Officer do  Google, “o Collision rompe barreiras, e dá espaço para  inovação e comunidades para juntarem-se para resolver os verdadeiros desafios e problemas do nosso tempo” segundo o RBC, maior banco do Canadá.

Dentre os confirmados para a nova edição, estão Adam Selipsky, CEO da Amazon Web Services (AWS), Tara Bunch, head  de operações global da Airbnb e Assaf Rappaport, CEO do Wiz, além de diversos outros nomes. Você pode conferir todos os speakers no site do Collision.

Como participar

Mande e-mail para carolina@institutocaldeira.org