Inscrições de startups para fase final do Conecta Caldeira encerram nesta terça-feira

As inscrições para a última fase do Conecta Caldeira 2023 estão abertas para startups até 31 de outubro. Ao todo, mais de 150 startups já participaram do programa e, neste ano, mais de 25 corporates apresentaram desafios ao ecossistema. Interessados podem se inscrever neste link.

Um dos principais objetivos do Instituto Caldeira é facilitar a integração entre startups e grandes empresas para gerar soluções aos desafios de mercado que players tradicionais enfrentam. E o programa Conecta Caldeira tem sido fundamental para fomentar essas parcerias de inovação aberta. 

Em cada edição do Conecta Caldeira são trabalhados seis grandes temas, distribuídos ao longo de 12 meses. Nele, as empresas da comunidade expõem seus gargalos, enquanto as startups apresentam maneiras de como saná-los, o que se transforma em oportunidades de negócios no caso das soluções mais robustas.

Os desafios na 6ª fase deste ano estão relacionados à Segurança da Informação. Salux, Unifertil, Vibra, Grendene e TJRS são os participantes desta edição (veja os desafios cada um a seguir).   

Após a fase de inscrição das startups, elas participarão de um pitch day online com a banca Caldeira, onde serão selecionadas por desafios. Além disso, uma Startup Destaque será escolhida entre todas as que chegarem até a final.

Depois, as empresas entrarão em contato com as startups para alinhar a execução de uma POC (Prova de Conceito). Nos primeiros dois anos de programa (2021 e 2022), foram registradas 126 reuniões de interesse em POCs. Para 2023, são esperadas, ao menos, mais 90 reuniões de interesse nesse sentido.

Quem pode participar?

Preferencialmente startups que estejam no estágio de desenvolvimento de produto, com pelo menos um MVP (Produto Mínimo Viável), ou prontas para apresentar suas soluções às empresas.

A Startup Destaque desta edição do Conecta Caldeira terá direito a créditos para usar as instalações do Instituto Caldeira por seis meses após um mês de encerramento de cada tese.

Desafios em Segurança da Informação

Salux – A empresa enfrenta dificuldades em integrar sistemas internos com sistemas externos com segurança. Com isso, tem arcado com desperdício de tempo e recursos. Hoje, devido a essas dificuldades, a empresa precisa acumular sistemas defasados, além de necessitar de vários servidores envolvidos. Neste sentido, busca soluções que reduzam o tempo de integração e que sejam realizadas de maneira segura, eficiente e em multiplataforma, garantindo, assim, a confidencialidade e a integridade dos dados.

“Vemos o potencial para parcerias estratégicas de longo prazo com startups que possam ajudar a impulsionar nosso crescimento e aprimorar nossas operações”, expõe a Salux.

Unifertil – A empresa passa por desafios para gerenciar e monitorar seus dispositivos móveis (notebooks e celulares), e com isso corre riscos como: perda de ativos da empresa, acesso indevido a dados sensíveis, uso inadequado dos ativos da empresa e acesso a aparelhos em períodos inapropriados por parte dos colaboradores. “Neste sentido, buscamos soluções que possibilitem a rastreabilidade do dispositivo, atualização e instalação de aplicativos de maneira remota, formatação e exclusão de dados remotamente, controle de acesso ao usuário por hora e dia, para que possamos, no mínimo, ter relatórios para auditorias”, detalha a Unifertil.

Vibra – A Vibra atualmente utiliza vários sistemas em sua operação, e cada um deles requer a criação de um usuário. Alguns desses sistemas estão integrados entre si, enquanto outros não estão, o que torna complicado o gerenciamento de todos esses usuários. Como resultado, quando um funcionário deixa a empresa, é necessário investir muito tempo e atenção para remover suas credenciais em todos os sistemas que têm autenticação separada. Isso pode levar a falhas humanas, permitindo que o ex-funcionário mantenha acesso a sistemas que não foram desativados corretamente. “Nesse contexto, estamos buscando soluções que nos permitam gerenciar as credenciais dos colaboradores em um único local. Além disso, estamos considerando a possibilidade de criar uma integração que permita desativar todos os usuários de um colaborador de forma mais rápida, eficiente e segura”, explica.

Grendene – Atualmente, na Grendene, o maior desafio refere-se à necessidade de conscientização e sensibilização dos colaboradores sobre segurança da informação. O despreparo das pessoas pode acarretar golpes e/ou ataques, o que pode gerar consideráveis ​​transtornos e prejuízos. “Estamos em busca de soluções gamificadas ou similares através de uma abordagem educacional que desperte interesse e engajamento a ponto de mudar o comportamento no cotidiano dos nossos colaboradores, formando hábitos e capacitando as pessoas na pauta de segurança da informação”, aponta a empresa.

TJRS – O Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul (TJRS) utiliza o sistema processual eletrônico eproc, desenvolvido pelo TRF4 e cedido ao TJRS. O eproc oferece recursos como senhas complexas, autenticação de dois fatores (2FA) e certificados digitais. Também permite a criação de perfis de usuário para separar funções e restringir o acesso. Para aumentar a segurança, o TJRS determinou o uso de senhas mais complexas e a exigência de 2FA para usuários internos. Além de implementar medidas de bloqueio/desativação de contas e criação de diferentes perfis de usuário, juntamente com campanhas informativas para promover o uso seguro. No entanto, os usuários percebem essas medidas como barreiras à produtividade.

Para saber mais sobre os programas de aceleração promovidos pelo Instituto Caldeira, acesse este link.